ETA CURIOSIDADE!: abril 2020

sábado, 18 de abril de 2020

Os Elementos da Comunicação

Imagens da Internet


Os elementos da comunicação são divididos em seis diferentes tipos. Para que uma comunicação seja estabelecida, é imprescindível que os seis estejam presentes. A comunicação está diretamente interligada à linguagem e à interação. Dessa forma, ambas exigirão os elementos da comunicação para compor uma situação de inter-relação. Por meio disso, elas serão parte intermediária da troca de mensagens entre um emissor e receptor – igualmente presentes como elementares.
Compondo seis diferentes tipos, os elementos necessários para determinar uma comunicação são:
  • Emissor;
  • Receptor;
  • Mensagem;
  • Canal;
  • Contexto;
  • Código;
Todo e qualquer ato de comunicação exige um emissor (quem emite) e um receptor (quem recebe). Enquanto ao receptor está a responsabilidade de elaboração do texto, ao receptor está a de compreender. Assim, seja uma opinião, uma solicitação ou uma reivindicação, será necessária a compreensão de quem recebe para que se configure. A mensagem assim configurada pode ser em linguagem verbal e não-verbal.
Os seis diferentes elementos da comunicação
Para uma comunicação efetiva ocorrer, é fundamental que seis elementos componham uma interlocução. De forma a estabelecer uma troca de mensagens, diferentes elementos da comunicação são fundamentais. Como supracitados, eles são seis: emissor, receptor, mensagem, canal, contexto e código. Sem um deles, dificilmente a mensagem sairá com clareza da linguagem do emissor e chegará com coerência ao receptor.
Emissor
Denominado igualmente por locutor, ou ainda falante, este é dos elementos da comunicação, o mais importante. Isso porque ele tratará de dar início ao estabelecimento de uma atividade comunicativa. Ao emissor corresponde a função de emitir uma determinada mensagem. Esta, por sua vez, será destinada a um ou vários receptores. As situações podem ser desde um diálogo interpessoal até mesmo uma palestra.
Mensagem
É o recurso utilizado dentro da comunicação. Ela é a representação verbal ou não-verbal do conteúdo a ser entregue. É, portanto, o conjunto de informações emitidas pelo falante.
Canal
O canal de comunicação abrange o local onde (ou por onde) a mensagem será transmitida. Podendo ser, por exemplo, por um telefone, em um jornal, uma revista, televisão ou blog.
Código
O código nada mais é que o conjunto de signos a serem utilizados para transmissão da mensagem. Podem ser signos gráficos, como palavras, ou ainda signos imagéticos, como representação de cores para significar uma fala.
Contexto
O contexto é a situação comunicativa a qual se encontram emissor e receptor(es). É o ambiente a qual estão inseridos, podendo ser chamado, inclusive, de referente.
Receptor
O receptor é aquele que recebe uma mensagem, por um determinado canal, sob um determinado código em um específico contexto. Por fim, é o interlocutor, o ouvinte, a quem a mensagem chega.
Quando não há comunicação
Uma comunicação só é efetivamente realizada quando há compreensão por parte do interlocutor. Sem que haja a recepção, uma mensagem emitida de nada serve. A isso se chama ruído na comunicação. Este ruído ocorre quando a mensagem não é decodificada corretamente pelo receptor.
São vários os fatores que podem atrapalhar na identificação dos elementos da comunicação. Desde a voz baixa do locutor até o barulho de um ambiente ou ainda um código de signos desconhecidos pelo receptor. Por esse motivo, a comunicação só será efetiva quando houver decodificação. Sem ela, o locutor é apenas um mero emissor sem significante.
Referências
Novíssima Gramática da Língua Portuguesa – Domingos Paschoal Cegalla
Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Especialista em Linguagens pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul) e Mestrando em Comunicação pela Universidade do Porto, de Portugal (UP/PT).

A EVOLUÇÃO NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO: O QUE MUDOU?

Imagens da Internet

A evolução dos meios de comunicação alterou o ritmo e o padrão de vida das pessoas. Além disso, os avanços permitiram que as empresas ampliassem a cobertura de seus negócios, diversificando produtos, serviços e a forma de ofertá-los ao público potencial.

Evolução dos meios de comunicação
Poderíamos destacar aqui muitas outras grandes áreas em que a tecnologia gerou impacto e trouxe benefícios e malefícios, como a segurança, os transportes, o meio ambiente etc.
No entanto, voltando para o foco do nosso artigo, falaremos sobre os sistemas de comunicação. Afinal, nunca se comunicou tanto na história.
Hoje, além dos meios tradicionais de informação, temos os aparelhos celulares. Conectados à rede de internet, esses dispositivos nos acompanham por toda parte e concentram a maioria esmagadora dos serviços disponíveis no ambiente digital.
Com um simples clique, é possível fazer compras, pagar contas, pedir comida, conversar com os amigos, fazer reclamações a uma empresa, solicitar informações, assistir à televisão, ouvir rádio, buscar entretenimento e acessar um universo de notícias.
Segundo dados recentes, há 230 milhões de celulares ativos só no Brasil. Com isso, é possível dizer que existem mais smartphones do que pessoas no país. Isso porque, de acordo com projeções do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), nossa população é formada por pouco mais de 210 milhões de habitantes.
Tanto é que, hoje, é difícil encontrarmos uma pessoa que ande sem o celular, não é mesmo? O comportamento e o perfil dos cidadãos, no geral, estão sendo atingidos pelos avanços tecnológicos.

O conceito de meio de comunicação
Os meios de comunicação são veículos que transmitem informações entre emissor e receptor.

Tipos de comunicação
Podemos considerar os meios de comunicação como ferramentas voltadas para a comunicação entre os indivíduos, por meio de um sistema que transfere informações de diferentes formas.
Assim, os meios de comunicação são, basicamente, divididos em dois tipos:
Individual: nessa categoria, o veículo de comunicação, ou seja, o instrumento, tem capacidade para propagar informação de um para um. Isto é, a comunicação nesse sentido ocorre em um nível de interação mais restrito. Exemplos desse tipo são a carta e o telefone (SMS, bate-papo etc.);
Massa: já a comunicação massiva é feita por meios que permitem a difusão de informações de um emissor para um extenso contingente de receptores. Exemplos clássicos dos meios de comunicação de massa são a televisão, o rádio, a revista e hoje, também, a internet.

Linha do tempo da evolução dos meios de comunicação
Segundo registros históricos, os homens já encontravam na pintura rupestre em cavernas formas de passar informações uns aos outros. Os desenhos são datados de 15.000 a.C., no continente africano, e dão origem à forma de comunicação escrita.
Carta
Com o surgimento da escrita, um dos primeiros meios de comunicação foi a carta — ou correio.
Há registros de que as cartas, transportadas pelos pombos-correio, datam de 776 a.C. Nessa época, os egípcios já utilizavam essa mídia para se comunicar.
A carta, aliás, permaneceu por muito tempo como um instrumento de comunicação, perdendo espaço somente após a invenção da telefonia.

Jornal
Meio de comunicação impresso, o jornal é um produto composto por notícias e artigos. Na história, foi instrumento político para influenciar a opinião pública. 
Há registros que apontam que o primeiro título foi produzido em Roma, em 59 a.C., com o objetivo de fazer propaganda do governo. Tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, até o século 20, foi considerado fruto de uma produção artesanal. A partir de 1900, passa a seguir padrões industriais. 

Telégrafo
Já o telégrafo consiste em uma das primeiras invenções tecnológicas, funcionando com base em comunicação escrita a distância e transmitida por meio de códigos. 
Foi o engenheiro francês Claude Chappe o primeiro a cunhar o termo “telégrafo”, em 1790. Mais à frente, em 1835, Samuel Finley Morse desenvolveu o telégrafo que, de forma simples e prática, enviava mensagens a longas distâncias por meio do famoso código Morse.

Telefone
Alguns anos mais tarde, surgiu outra invenção que prometia alterar de uma vez por todas a comunicação entre as pessoas. Estamos falando do telefone, desenvolvido como uma evolução do telégrafo na segunda metade do século 19. 
A autoria da invenção é polêmica. Primeiramente, ela foi atribuída a Alexander Graham Bell, em 1876. Porém, anos mais tarde, o título foi creditado ao italiano Antonio Meucci, que havia criado a tecnologia em 1860.

 Radio
A radiotransmissão foi desenvolvida na mesma época do telefone.
O rádio, aliás, configura-se na classe dos meios de comunicação de massa. Por isso, ganhou destaque durante a Primeira Guerra Mundial, popularizando-se na Europa e nos Estados Unidos.
No Brasil, a tecnologia chegou nos anos 20 e ganhou popularidade a partir de 1930.

Televisão
Apesar de não se ter uma data específica para o surgimento da televisão, sabe-se que as primeiras estações apareceram na década de 1920.
Essa tecnologia da comunicação foi uma das mais revolucionárias da história, por transmitir sons e imagens por meio de um campo eletromagnético. 
É considerada uma evolução do rádio e ainda hoje consiste no meio de comunicação mais acessado em países como o Brasil. Por aqui, ela chegou apenas em 1950, com a TV Tupi.

Telefone celular
Pasme, mas o aparelho celular é mais antigo que a chegada da televisão ao Brasil. Ele foi criado nos Estados Unidos pelo laboratório Bell, em 1947, gerando uma revolução no sistema de telefonia. 
Na década de 1950, outras empresas — como Ericsson e Motorola — passaram a produzir celulares. Contudo, foi só nos anos 2000 que o dispositivo ganhou traços de um smartphone, sem teclados numéricos.
Diferentemente do que foi no passado, hoje o celular deixou de ser um aparelho voltado apenas para a troca de ligações telefônicas e SMS.
A ferramenta se tornou uma tecnologia altamente desenvolvida e sofisticada, que funciona ao mesmo tempo como telefone, computador, câmera fotográfica, câmera de vídeo etc.
Foi por meio da popularização dos smartphones, inclusive, que a internet alcançou camadas expressivas da sociedade.

Referencias

Evolução do meios de comunicação: o que mudou?

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Governo Federal autoriza redução dos 200 dias letivos para 2020


Medida tem caráter excepcional e vale tanto para as educações básica e superior; estudantes da área de saúde poderão ter a conclusão do curso antecipada

Guilherme Pera, do Portal MEC
As escolas da educação básica e as instituições de ensino superior poderão distribuir a carga horária em um período diferente aos 200 dias letivos previstos em lei. O governo federal tomou a medida por conta da pandemia do novo coronavírus. A situação é excepcional e valerá enquanto durar a situação de emergência da saúde pública.
A autorização consta na Medida Provisória 934, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, e publicada em edição extra desta quarta-feira, 1º de abril, do Diário Oficial da União (DOU).
Para a educação básica, isso significa que as 800 horas da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio poderão ser distribuídas em um período diferente aos 200 dias letivos. A carga horária é definida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
“Essa flexibilização é autorizativa em caráter excepcional e vale tão e somente em função das medidas para enfrentamento da emergência na saúde pública decretadas pelo Congresso Nacional”, observou o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Janio Macedo. “A flexibilização deverá observar as normas dos respectivos sistemas de ensino”, explicou.
A educação superior também conta com 200 dias letivos obrigatórios previstos na lei. A carga horária se aplica de acordo com as diretrizes curriculares dos cursos. A flexibilização deverá seguir as normas dos respectivos sistemas de ensino.
“A principal mudança é para alguns cursos da área de Saúde, que poderão ter a conclusão antecipada. No caso de Medicina, pode haver abreviação do internato. Para Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia, do estágio curricular obrigatório”, disse o secretário de Educação Superior do MEC, Wagner Vilas Boas de Souza.
As instituições de educação superior poderão antecipar a conclusão do curso dos estudantes que tiverem cumprido 75% do internato em Medicina. Para Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia, no caso dos alunos que já passaram por 75% do estágio curricular obrigatório.
O internato é praticado nos últimos dois anos de curso; o estágio curricular obrigatório, no último.

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